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Coqueluche ou tosse comprida

A Coqueluche é uma doença bacteriana infectocontagiosa aguda, que atinge o sistema respiratório, comprometendo a traquéia e os brônquios,  também é identificada pelos nomes: pertussis, tosse com guincho, tosse espasmódica ou tosse comprida. As bactérias causadoras são a Bordetella pertussis e a B. parapertussis, que geralmente apresenta as fases a caminho da convalescença, mais rapidamente.




• Contágio

O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por meio de gotículas disseminadas no ar pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida. Os casos mais raros acontecem na vida adulta, enquanto os mais recorrentes, aqueles que preocupam o Ministério da Saúde, ocorrem nas crianças menores de dois anos e idosos, por conta da falta de imunidade. Nesses casos, o quadro pode tornar-se grave, levando-o assim a complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas, desidratação, convulsões e coma, entre as quais podem levar o indivíduo a óbito.

Diagnóstico

Em geral, é clínico. A confirmação laboratorial podem ajudar a determinar a presença da Bordetella pertussis, com material colhido de secreções de nosofaringe.

Prevenção

Existem dois tipos de vacina. O uso sistemático da vacina acelular (DPTa) ao invés da vacina total (DTP) proporciona a mesma cobertura imunológica com diminuição da incidência de reações adversas. O uso de Paracetamol antes da vacinação e seis a oito horas após reduz o número de reações febris sem diminuir a eficácia da imunização. O emprego da quimioprofilaxia deve ser orientado por profissional de saúde.
Em crianças, ela é distribuída gratuitamente em postos de saúde e é feita em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de vida) e dois reforços (aos 15 meses e aos 4 anos). Embora a vacinação não oferecer imunização permanente (dura cerca de dez anos), essa vacina é indispensável para crianças e não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade.
* A vacina tríplice (DPT), tem atividade contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde.
**A vacina (DPTa), oferece proteção contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano acelular.

• Sintomas

O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios sucessivos;

1°) Estágio catarral – Tem duração de uma ou duas semanas. Se inicia com febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;

2°) Estágio paroxístico – O enfermo tem acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;

3°) Estágio de convalescença – Normalmente se inicia a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo, e normalmente dão lugar a episódios de tosse comum. Essa fase pode durar mais uma semana, até que todos os sintomas desapareçam completamente.


                        

• Tratamento

O tratamento deve ter acompanhamento médico, onde consiste normalmente em ambulatorial, ou realizado em casa, desde que o paciente com coqueluche permaneça em isolamento respiratório, e utilize os antibióticos lhe recomendados. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e nutrição parenteral.

Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral. Enquanto que, pesquisas deixam dúvidas sobre xaropes expectorantes e inibidores da tosse trazerem benefícios terapêuticos. Cogitam também a ineficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobina humana no tratamento da coqueluche.

Indicações

Todas as doenças, bacterianas ou não, tem cuidados específicos e importantes para o isolamento da moléstia e cuidados com o enfermo. Podemos citar nas recomendações da coqueluche:

- Afastamento de outras pessoas enquanto durar a fase de transmissão da doença
- Manter o individuo em ambientes arejados
- Servir muitos líquidos, para evitar a desidratação
- Preparar comidas leves e em pequenas porções, alimentando-o varias vezes ao dia.
- Para o paciente com coqueluche: talheres, pratos e copos, devem ser de utilização exclusiva da pessoa.
- Toda pessoa que entrar em contato com o paciente, logo após, deve lavar cuidadosamente suas mão... evitando assim, a disseminação da bactéria.


Fontes:
http://www.brasilescola.com/doencas/coqueluche.htm
http://www.sobre.com.pt/sintomas-da-coqueluche
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/coqueluche/
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?655
http://www.santalucia.com.br/pediatria/coqueluche/
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=515

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